
A Meta, empresa dona do WhatsApp, confirmou que o aplicativo de mensagens sofreu um ataque cibernético sofisticado, que afetou cerca de 90 usuários em mais de 20 países. Entre as vítimas, estavam jornalistas e civis dos Estados Unidos.
⭕O ataque foi classificado como "zero-click", e explorou uma vulnerabilidade do WhatsApp para enviar aos usuários um software malicioso conhecido como Graphite, que permite acesso às mensagens criptografadas das vítimas. O spyware foi enviado por meio de documentos, e não exigia nenhum tipo de interação do usuário para infectar o aparelho.
A Meta notificou as vítimas e já busca medidas legais contra a empresa a qual atribuiu a autoria do ataque, a israelense Paragon Solution, que até o momento não se manifestou.
⭕Para os especialistas em segurança, ataques desse tipo são raros e cada vez mais sofisticados, muitas vezes difíceis de detectar e geralmente direcionados a alvos específicos, e jornalistas e figuras públicas devem ter atenção redobrada com a cybersegurança de seus dispositivos móveis, recomendando algumas medidas essenciais para manter os aparelhos mais seguros:
👉 Mantenha o sistema operacional do seu dispositivo sempre atualizado.
👉 Evite baixar arquivos desconhecidos e clicar em links e anexos suspeitos.
👉 Ative a autenticação em dois fatores, dificultando o acesso não autorizado à sua conta.
👉 Usuários do iPhone podem ativar o Modo Bloqueio (Lockdown Mode), para reduzir o risco de exploração de vulnerabilidades.
👉 Monitore atividades suspeitas: caso note qualquer tipo de comportamento estranho no seu WhatsApp, como mensagens enviadas sem sua autorização, contate o suporte da plataforma.